No inicio de tudo avia apenas uma
lei, a lei do equilíbrio, regido pelo natureza, uma entidade que não
tem lados, uma entidade que simplesmente é o que deve ser, ela rege e cria as
leis do universo buscando o equilíbrio, ela não é cruel nem bondosa ela é o que é.
Na
busca por seu equilíbrio ela cria seres, seres que evoluem e vivem em um
complexo sistema de mundos e universos, para chegar a essa ponto ela teve de
construir algo imenso, pois o número de leis e regras a serem criadas para a
vida ser possível é algo imensurável, após conseguir criar o
primeiro planeta Genova, o mundo o universo estava completo, a mãe natureza
poderia descansar e apenas olhar a sua criação tomar forma seguindo apenas as suas
regras, que com duras penas foram criadas.
Genova,
Ignis, Acua, Gin foram os 4 primeiras entidades regentes dos 4 elementos, Terra, fogo. Água e vento. Genova
a terra daria sustentação a tudo seria a base controladora, Ignis o fogo é o
planeta controlador com a função de limpar os mundos, Acua a água leva a vida
aos lugares possíveis de telas e Gin é o espírito livre que condiciona o mundo
a seguir seus próprios rumos.
A natureza estava satisfeita, sua criação estava de pé e funcionando, más algo
estava errado, tinha alguma coisa de essencial faltando, onde a natureza não mexia as coisas se mantinhas estáticas funcionando
de forma equilibrada. Porem o equilíbrio não pode ser estático, o mundo em que ela criou era equilibrado porem era dependendo dela, ao abandona-lo ele se desfazia, algo estava errado. faltava um ingrediente essencial para sua obra. Então ela criou a primeira grande lei.
- Não existe a eternidade nada
pode ser eterno nem mesmo eu, devo seguir adiante, devo desistir de ser
mesquinha com minha própria criação. Tenho de deixar o TEMPO passar.
Ao
pronunciar essa palavra o motor do mundo se ligou o TEMPO se iniciou e sua
busca pelo mundo do equilíbrio girou e até mesmo sobre ela, ele se impôs, Agora o mundo
esta solto seguindo as leis e a sua própria sinergia, Agora sim ela poderia
hibernar e ver o que iria ocorrer, o mundo a partir daquele momento estava se
destruindo assim como um recém nascido esta morrendo e vivendo assim que sai de ventre da mae.
Após
um tempo imensurável de descanso a mãe de tudo a criadora do universo se
acorda, o que ela vê é espantoso, o mundo se tornou infinito, infinitas Genovas
infinitas Acuas e infinitas Ignin e Gin’s.
- Imensurável. Foi a única
palavra que ela pode falar
Avia
Genovas misturadas com Acuas voando em torno de vários Ignis, sendo levados por
Gin’s num fluxo de espiral. Cadeias infinitas de Ignis espalhadas por tudo,
brilhavam e reluziam lindamente, seu corpo antes algo metamorfo agora tomava
forma, uma forma não escolhida por ela, sua própria criação estava julgando ela,
isso era fantástico, seu corpo uma mistura de todos os seu elementos básicos
terra, fogo, água e vento. Então ela se deu conto de que criou algo maior, algo
mais poderoso que ela, assim como uma mãe orgulhosa de seu filho ela deu a luz
a duas crianças maravilhosas o Universo que ela chamou de Az e o Tempo que ela
chamou de Crön. Agora eram eles que estavam no comando e bastava a ela
investigar o que seus filhos estavam fazendo.
E
o mundo seguiu a diante seguiu seu rumo. Nas asas de Az sobre o poder de Crön e
aos Olhos de Gert a Mãe.
Foi
num planeta distante chamado Azael em homenagem as Az que foi detectada por
Gert a primeiro sinal de Vida, ela se iniciou na água como deveria de ser, e
evoluiu criando inúmeros seres. O segundo planeta que foi detectado vida Cronael
em homenagem a Crön e o terceiro planeta Gertael homenagem a mãe de todos. Cada
um desses possuía seu própria clima formas de animais e suas peculiaridades, e
por muitas gerações foram esses três os únicos lugares a terem vida no até
então Az,
Os
três viviam como uma família, onde a grande mãe mesmo não sendo a mais poderosa
era respeitada em tudo, seu filho mais novo Cron que regia o tempo era muito
calado e paciente nada poderia alterar seu humor, aparentava uma certa tristeza
que preocupava sua mãe, já Az era mais nervoso e impulsivo gostava de brincar
com os elementos e não parava quieto. Todos eles possuem agora uma forma
definida feito a imagem da própria mãe, que ia se abatendo com o tempo e
perdendo as forças. Um certo dia Cron fala com sua mãe
- Mãe, é verdade que eu fui a
ultimo da sua criação e o que você demorou mais tempo para descobrir e menos
tempo para criar?
- Sim meu filho, você foi criado
em uma só palavra e quando você nasceu o mundo o Universo Az ganhou vida junto
com você, vocês dois são gêmeos em quanto você viver ele vivera e crescera
junto.
- Por que mentis pra mim mãe, eu
sou o tempo, tudo esta a mercê do meu poder e no final eu estarei sozinho,
você esta morrendo, eu vejo isso eu sinto isso, porque é o meu poder que esta
ti matando.
- Más é para ser assim meu filho,
você não esta me matando, sua mãe só vai fazer parte de seu irmão, e estaremos
juntos para sempre.
E quando Az se for?, Pensou Crön
más nada disse
- Me desculpe mãe, me desculpe
por tudo
E
essas foram as ultimas palavras de Crön até a eternidade. Ele viveria na sua
eterna porem constante depressão de possuir a vida eterna.
Então
o dia em que Crön mais temia chegou, o dia em que sua mãe a mãe de tudo e de
todos deixou de viver para se tornar uma entidade guardada apenas na mente do
tempo e de Az.
O
tempo que guarda tudo
que
tudo cura e tudo faz
O
tempo de vida eterna
que
passa lutas e nada faz
O
tempo depressivo
que
de nada é capaz
O
tempo está perdido
Pois
sua mãe agora jaz
Com
os restos da mãe terra Az e Cron montaram uma galáxia, não muito grande não
muito pequena, más como sua mãe os ensinara com equilíbrio, e nesta galáxia
nasceu o quarto planeta com vida e eles deram o nome dele de Terra, o nome do
primeiro grande elemento criado pela sua mãe. Assim como nos demais planetas
que surgiram vida essa evoluiu de forma rápida e estava no seu auge, más neste
pequeno planeta aviam coisas diferentes dos de mais. E assim Az e Crön o Universo
e o Tempo, deixaram tudo fluir como deveria de ser seguindo as leis criadas
pela sua mãe.