segunda-feira, 11 de junho de 2012

Longas noites belos dias – Contos


            Era sexta feira de noite pelas 20 horas, horário em que todo ou estão se preparando para sair ou ir dormir, muitas pessoas curtem a noite curtem os finais de semana, muitas delas rezam para esse dia chegar logo, eu não os culpo, essa vida se resume a somente duas coisas, trabalhar e curtir, duas coisas que não se casam para as maiorias das pessoas, más duas coisas relacionadas intimamente, altamente dependente uma da outra, ou você trabalha consegue seu dinheiro e com ele você se diverte, ou você vive na margem da sociedade com medo de ser pego a qualquer minuto ou ainda você tem a melhor alternativa de todas, simplesmente nascer rico e curtir a vida como quiser, más essa coisas não são bem assim, alguém que nasce rico não sabe aproveitar a vida como alguém que nunca teve nada, em resumo essa vida é uma merda esperando para virar uma merda ainda maior.
            Isso era o que passara pela mente de Sophia as oito horas da noite de uma sexta feira, estava num bar que tocava musicas clássicas do rock e musicas alternativas, o som não era muito alto pois as pessoas gostavam de conversar no lugar, o clima era boêmio, cheiro de cigarro e vozes, risos e gargalhadas se espalhavam pelo ar, o lugar era feito de uma madeira escura tinha apenas 3 donos que eram garsons, caixa e cosinheiro, era um clima divertido, mas não para Sophia que estava no balcão do bar tomando o seu segundo Martine em menos de meia hora. Aquele dia fora dos infernos o trabalho estava uma correria coisas que não podiam ser resolvidas pessoas que só aparecem para atrapalhar os clientes dando calotes jurando que iriam pagar e deixavam-na mais uma semana na mão, mesmo assim era uma das vendedoras mais bem sucedidas da região, solteira, sozinha, trabalhava como muitos outros, más não curtia assim como muitos outros. Talvez um Martine ou dois numa sexta feria a noite poderia ajudar, sua mente vagava em meio aos trabalhos inacabados e as musicas que ali tocavam, as pontas dos dedos molhadas do copo de marine deixavam marcas no balcão que ela desenhava números e cálculos que não significavam nada, suas unhas pintadas de vermelho lhe davam novo, iria arrancar todo aquele esmalte até o final da noite se a noite acabe-se para ela, seus cabelos uma mistura de loiro e castanho sempre aparentando estar molhados cai uma pouco a baixo da altura dos ombros, e estava jogado a frente tapando a lateral de sua face, o rosto pálido e com lábios salientes lhe davam um ar sensual, más seus olhos verdes tinham um tom sinistro. Neste dia em especial ela passavam um ar de estressada e cansada e que deixava seu olhar mais sinistro que o normal.
            A cada gole de Martine um pensamento se perdia entre o gelo, e já estava no 3 copo e ia chegando perto das 9 horas, sabia que suas pernas iam demorar alguns minutos até se firmar no Chão e poder dirigir novamente. E isso lhe dava margem para beber mais um pouco.
            - Garçom! Um shot de tequila por favor.
            Um homem de barba rala parou do seu lado e a encarou, ela olhou de volta sem muito animo ele sorriu más ela nem mudou sua expressão, ele lembrava um pouco um homem que em sua adolescência tentara a agarrar a força em uma festa, e seu rosto se repuxou com um certo tom de raiva,
            - e mais um copo de Martine pra minha amiga aqui.
            Ele a olhou novamente e ergueu o copo. Ela olhou com aquele rosto de raiva e pegou o Martine.
            - Dia Ruim? O homem perguntou.
            - é, cada vez  Pior, - disse ela em um tom seco. 
            - é sempre pode piorar neh?
            Silencio apenas um balançar de cabeça afirmativa.
            - VOCÊ vem com freqüência aqui? Por que eu venho e é a primeira vez que ti vejo. O homem perguntou num tom de como quem não quer nada com nada.
            - venho, toda sexta feiras.
            - des de quando ?
            - des de hoje – disse ela num tom mais seco – você pode me dar licença é que não estou num dia muito agradável e por isso que já tomei 4 Martine e não quero papo.
            O Sujeito na pareceu se abalar e deu uma gargalhada
            - Fibra, gosto disso, respeito você pelos menos você não quis me usar ou ficou me enrolando so para depois de chutar como as outras.
            - desculpe não sou esse tipo de mulher.
            - Sim já noitei, não peça desculpas, você diz a verdade e eu digo obrigado.
            - Stephen King a torre negra, pistoleiro – diz ela olhando para o homem com um certo sorriso no rosto, o homem arregala os olhos
            - é uma honra ser chamado de pistoleiro. Diz o homem com um sorriso no rosto.
            Neste exato momento um forte barulho ocorre na parte de frente do bar os dois olham más Sophia não consegue ver nada, sua boca se enche de saliva e ela corre para o banheiro vomitar. Ficou la dentro por um tempo indeterminado, sua cabeça girava e ela tinha lances de lucidez e logo se perdia em meio a escuridão. Seu corpo tremia convulsão alcoólica talvez.
            Quando ela acordou as luzes no banheiro estavam piscando, talvez já estivessem antes, quem sabe?, más a dor de cabeça era forte e o vomito só de bebida e de nada no estomago ainda estava no vazo, sua saia estava aberta e arriada até os joelhos e sua camisa toda torta. Pelo menos não estou mijada, pensou divertidamente. Os membros pesavam para ficar de pé assim como os olhos, mal conseguia lembrar em que dia estavam, sabia que era uma sexta feira, más era só isso. Tentou se levantar umas duas vezes e finalmente ficou de pé, puxou a saia para cima e sai pela porta do Box, se olhou no espelho, estava acabada e pela primeira vez em sua vida teve medo dós seus próprios olhos, desviou o olhar e lavou o rosto e as mãos e se dirigiu para aporta do banheiro para voltar pro bar. As imagens ainda estavam muito turvas e sua cabeça doía, mas alguma coisa estava muito errada, o cheiro erra horrível, uma mistura de pessoas suadas e sem tomar banho há dias com peixe podre e bebidas más muitas bebidas, quando ela se apoiou no balcão e olhou ao lado aonde deveria de estar aquele homem que a estava cantando, viu um ser muito estranho, usava um chapéu de três pontas com uma caveira na frente e uma seria de penduricalhos no cabelo. Será que estou em uma festa a fantasia?,  foi o seu primeiro pensamento, o barman também estava caracterizado de algo que parecia ser um balconista pirata.
           
            - Um  lugar desse não é para um a jovem como você dona, não deveria estar por essas bandas.
            - é mesmo o que ter de errado com minhas bandas?
            O homem a principio se mostrou surpreso pela resposta da mulher, e depois soltou uma forte gargalhada

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